Você já ouviu falar desse discípulo que tentou invocar fogo do céu? Quem era ele? Por que ele fez isso? Qual foi a história por trás disso?
Neste artigo você irá aprender mais sobre:
- Quem era este discípulo como pessoa e seguidor de Jesus
- A história por trás de chamar fogo do céu e por que ele fez isso
- Como esse incidente o transformou
- As lições que você pode aprender com este discípulo temperamental
Quem era este discípulo que queria chamar fogo do céu?
Vamos rastrear seu histórico familiar.
João era um dos “filhos de Zebedeu” (Lucas 5:10, NVI). Seu irmão era Tiago (Marcos 3:17).
Agora que você conhece o pai dele, quem era a mãe dele?
De acordo com Mateus 27:55-56 (NVI), havia três Marias. Duas delas eram Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago e José. A terceira não teve o seu nome mencionado. Afirma apenas “a mãe dos filhos de Zebedeu”.
Mas você pode ler o nome dela em Marcos 15:40—Salomé.
Agora, qual era a sua ocupação?
Assim como seu pai e seu irmão, João era pescador. De fato, ele estava consertando suas redes quando Jesus o viu (Mateus 4:21). Naquele dia, ele se tornou Seu discípulo.
Como seu irmão, João estava trabalhando com Pedro e André. Infelizmente, eles não podiam comer o próprio peixe fresco que pescavam, pois eles tinham um acordo com o cobrador de impostos1.
Com base nesse contrato, o peixe fresco era consumido apenas pelos ricos. Assim, o pescador só comia peixes que haviam sido pescado há vários dias.
Injusto isto, você não acha?
Mas João também teve boas experiências como pescador.
Uma noite, ele estava pescando com alguns dos discípulos. Infelizmente, eles não pegaram nada. No dia seguinte, Jesus os viu e pediu que lançassem as redes do outro lado do barco.
Você sabe o que aconteceu? Eles pegaram 153 grandes peixes (João 21:11)! Suas redes de pesca eram tão pesadas que não podiam puxá-las.
Você poderia acreditar em tal milagre?
Quais eram seus papéis evangelísticos?
Como um discípulo
João era um dos discípulos mais próximos de Jesus.
Ele pertencia aos três íntimos com Pedro e Tiago. Eles estavam com Ele durante Sua transfiguração (Lucas 9:28) e ministério de cura (Marcos 5:37).
Imagine-se no lugar de João. Que privilégio foi poder testemunhar, em primeira mão, cada momento da vida de Jesus!
Além disso, João sentou-se ao lado dele durante a última ceia e se apoiou em Seu ombro enquanto mantinha uma conversa íntima com Ele (João 13:23-26).
Ele até pensou na possibilidade de ocupar um dos dois lados do trono de Jesus no céu (Marcos 10:37). Você poderia acreditar em tal confiança?
Finalmente, ele era o discípulo de confiança de Jesus para cuidar de Sua mãe, Maria. Quando estava prestes a morrer na cruz Jesus deu a ele essa missão (João 19:26-27).
O que você poderia dizer sobre essa confiança?
Como um apóstolo
Após a ascensão de Jesus, João trabalhou com Pedro no estabelecimento da igreja cristã primitiva, sendo os pioneiros neste processo.
Eles pregaram o sermão de Pentecostes após receberem do Espírito Santo o dom de línguas (Atos 2:1-13).
João pregou “com grande zelo e sucesso”2. Ele tinha um “testemunho de poder” que seus oponentes “não podiam contestar”.
Em vez disso, “encorajou seus irmãos”. É verdade que admiravam sua sabedoria, convicção e sinceridade.
Como um evangelista
João era apaixonado por pregar a respeito de Jesus e, enquanto fazia isso, o Império Romano testou sua resistência.
Em particular, o imperador Domiciano o colocou em uma panela de óleo ardente3.
Além disso, Aristodemo, o sumo sacerdote, desafiou-o a beber veneno e, caso esse não tivesse efeito nenhum sobre ele, o sumo sacerdote disse que acreditaria no Deus que ele pregava4.
Mas você sabe o que aconteceu? João não se queimou com o óleo fervente e o veneno não teve nenhum efeito sobre ele. Assim, ele continuou pregando3.
De fato, João reivindicou a promessa de Deus descrita em Marcos 16:18 (NVI). Ou seja, se as pessoas “beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal nenhum”.
Você poderia se imaginar neste julgamento? Quanto você estaria disposto a sofrer por causa de Cristo?
Infelizmente, o entusiasmo de João pela pregação o levou ao exílio em Patmos—sozinho naquela ilha. Ninguém para conversar. Sem entretenimento. Chata.
Mas adivinhe? Ali, ele recebeu algumas visões, enviadas por Deus, que falavam a respeito dos “eventos que aconteceriam nas cenas finais da história desta terra”5.
Como você gostaria de receber essa visão do futuro?
Além disso, João pôde estudar mais do que nunca a obra de criação de Deus e Sua sabedoria hábil. Ele viu Seu poder e glória por meio da natureza5.
A história de chamar fogo do céu
Onde isso aconteceu?
Você se lembra do encontro de Jesus com a mulher Samaritana no poço? Em qual cidade eles estavam?
Sim, em Samaria!
E foi por ali que Jesus e Seus discípulos passaram para chegar à Jerusalém (Lucas 9:51).
Agora, o incidente “fazer descer fogo do céu”
Aproximando-se de uma aldeia Samaritana, Jesus pediu a Tiago e João que procurassem comida e alojamento (Lucas 9:52).
Espere, aldeia Samaritana? Com certeza, você se lembra da história do bom Samaritano (versículos 25-37 do capítulo 10).
Ou seja, dois homens viram um Judeu indefeso. Mas eles o ignoraram e passaram por ele sem ajudá-lo. Só o Samaritano parou para ajudá-lo. Ele teve pena do homem, levou-o para uma estalagem e cuidou dele.
Com essa hospitalidade do Samaritano, você acha que os moradores deixariam Jesus entrar?
Infelizmente, “o povo não O recebeu” (versículo 53 do capítulo 9, NVI).
Por quê?
Havia uma história de hostilidade entre os Judeus e os Samaritanos.
Quando os Judeus voltaram do cativeiro Babilônico, rejeitaram as boas-vindas dos Samaritanos. Estes últimos se ofereceram para se juntar à reconstrução de Jerusalém. No entanto, os primeiros os recusaram (Esdras 4).
Com isso, os Samaritanos provavelmente estavam se vingando.
Voltando à cena do vilarejo, o comportamento rude e a falta de hospitalidade dos Samaritanos desencadearam Tiago e João. Eles perguntaram a Jesus: “Senhor, queres que façamos cair fogo do céu para destruí-los?” (Lucas 9:54, NVI).
Você pode imaginar como eles estavam com raiva? Se você estivesse no lugar deles, como reagiria?
Como Jesus lidou com essa tensão?
Por tal demonstração de temperamento e impaciência, Jesus repreendeu Tiago e João. Ele exclamou: “Vocês não sabem de que espécie de espírito são” (Lucas 9:55, NVI).
Além disso, Jesus os chamou de “Boanerges” que significa “filhos do trovão”, “filhos do tumulto” ou “filhos da ira” (Marcos 3:17, NVI)6.
Mas, nesta repreensão, Jesus os lembrou de Sua missão. Isto é, “Deus não enviou Seu Filho” para “condenar o mundo” (João 3:17, NVI), mas, sim, para salvá-lo.
Que maneira maravilhosa de abrir os olhos! Se você fosse Tiago ou João, o que você sentiria? Como isso mudaria a maneira como você trata os aldeões Samaritanos?
O que João aprendeu com esse encontro?
João deve ter se sentido envergonhado do que ele e seu irmão fizeram, mas ele viu o amor incondicional de Jesus pelos pecadores.
Apesar da pecaminosidade da natureza humana, Jesus queria que todos eles recebessem a salvação. Isto é, se eles “cressem e recebessem a Cristo”7.
Com isso, João sentiu o amor de Jesus por ele em um nível pessoal.
Por exemplo, ele chamava a si mesmo de “o discípulo a quem Jesus amava”. Seu Evangelho tem várias menções a este título designado. Você pode vê-los em João 13:23, 19:26, 20:2, 21:7 e 21:20.
Espere, não soa arrogante? Bem, a princípio, você pode dizer que sim. Mas foi apenas a maneira de João refletir a graça e o amor de Deus8.
10 lições para aprender com este discípulo temperamental
1) Como qualquer outra pessoa, você peca.
Como João, “pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3:23, NVI).
O que causa o pecado?
Jeremias 17:9 (NVI) menciona: “O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa”. É tão “doente” que você mal consegue entender.
Seu desejo egoísta atrai e seduz você. Quando a cobiça toma conta, “dá à luz o pecado”. Assim, depois que o pecado nasce ele mesmo “gera a morte” (Tiago 1:14-15, NVI).
Com isso, existe uma “guerra travada” contra sua mente. Isso o torna “escravo da lei do pecado” (Romanos 7:23, NVI).
Falando da lei, 1 João 3:4 (NVI) tem um lembrete que é “todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei”.
É porque “todo aquele que Nele permanece não está no pecado”. Além disso, “todo aquele que está no pecado não o viu nem o conheceu” (versículo 6, NVI).
Finalmente, Romanos 8:7-8 (NVI) declara: “a mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não se submete à lei de Deus”. Portanto, se você está na carne, você não pode agradar a Deus.
2) Jesus é o Deus da segunda chance.
Não importa quão pecador você seja, Deus sempre é paciente com você.
“O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Pelo contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3:9, NVI).
É a bondade de Deus que o leva ao arrependimento (Romanos 2:4). É reconfortante saber que Deus não guarda Sua ira para sempre.
Agora, vamos voltar ao incidente de fazer descer fogo do céu.
Jesus poderia ter queimado os aldeões Samaritanos como Tiago e João pediram. Pior, Ele poderia ter incluído esses irmãos agressivos. Mas Ele não fez isso.
Em vez disso, Jesus lembrou a Tiago e João a razão final pela qual Ele veio à Terra. Foi para salvar Seu povo do pecado.
Por isso, fez com que esses irmãos refletissem sobre a pecaminosidade deles. Isso os humilhou o suficiente para sentirem a necessidade de arrependimento, levando-os a uma transformação sincera.
Aqui vai uma pergunta para reflexão: você consegue se lembrar do pior pecado que cometeu até agora?
Você carregou este sentimento de culpa por toda a sua vida por achar que não merecia uma segunda chance.
Mas se você confessar seus pecados, Deus é fiel e está disposto a perdoá-lo. Não importa o que aconteça, Ele está sempre pronto para purificá-lo da injustiça (1 João 1:9).
3) Um relacionamento íntimo com Deus faz a diferença.
Quanto mais você se aproxima de Deus, mais Ele se revela a você9. Somente em um relacionamento íntimo com Ele você pode ouvir Sua voz, conhecer Sua vontade e entender Seu coração.
Com isso, a humildade é essencial. 1 Pedro 5:6-8 (NVI) lembra que você deve se humilhar “debaixo da poderosa mão de Deus”.
Ao ser humilde, você se torna disposto a reconhecer sua pecaminosidade. Portanto, você busca a Deus e se afasta de seus maus caminhos.
Desse modo, Deus perdoa e exalta você (2 Crônicas 7:14; Tiago 4:10).
4) A transformação do caráter começa quando você se humilha.
É verdade que “Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes” (Tiago 4:6, NVI).
Com isso, Lucas 9:23 (ESV) lembra: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo”. Então, “tome diariamente a sua cruz e siga-me”.
Quando Cristo te chama, Ele ordena que você venha e morra—é uma forma de entrega total10.
Além disso, a verdadeira humildade não sabe que é humilde. Se o fizer, ficará orgulhoso pela contemplação de tão bela virtude11.
Agora, onde vemos a humildade na vida de João?
“Durante os anos de sua íntima relação com Cristo foi ele muitas vezes advertido e admoestado pelo Salvador; e aceitou essas repreensões”12.
Ao manifestar o caráter de Deus, João viu suas deficiências. Além disso, esta revelação o humilhou. Todos os dias, “ele via a ternura e a paciência de Jesus”. Ele aprendeu “Suas lições de humildade e paciência”.
E você? Como Jesus lhe ensinou o valor da humildade? Como isso mudou sua vida?
5) A temperança traz paz.
A intemperança não te faz bem. Com esta característica, você só acaba em apuros.
Você se lembra do que diz Provérbios 15:1 (NVI)? “Uma palavra dura desperta a raiva.” Mas “uma resposta branda desvia a ira”.
De fato, a temperança ou domínio próprio é parte do fruto do Espírito Santo (Gálatas 5:22-23, NVI). Está entre “amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade” e “mansidão”.
Como isso funcionou com João?
“O mau gênio, o desejo de vingança, o espírito de crítica, tudo isso se encontrava no discípulo amado”. No entanto, Jesus viu potencial nele.
Ou seja, Ele discerniu seu “ardente, sincero e amante coração”13.
Por isso, White continua dizendo que Jesus repreendeu o “egoísmo” de João e “decepcionou suas ambições”, testando sua fé.
Mais ainda, “revelou-lhe o que sua alma almejava—a beleza da santidade, o transformador poder do amor”.
Assim, de filho do trovão (Marcos 3:17), João se transformou em um discípulo amoroso e paciente.
6) O zelo funciona melhor com amor e sabedoria.
O dicionário define zelo como ânsia e interesse em perseguir algo.
Mas o zelo por si só não é suficiente. Romanos 12:11 (NVI) lembra: “Nunca lhes falte o zelo”. Em vez disso, “sejam fervorosos no espírito, sirvam ao Senhor”.
Além disso, o zelo que é realizado de acordo com o próprio conhecimento é injusto (versículos 2 e 3 do capítulo 10). Em outras palavras, se você busca se estabelecer por conta própria, você não se submete à justiça de Deus.
De fato, o que é necessário é o fervoroso zelo cristão. Este zelo é manifestado por meio dos atos realizados14.
Em particular, se você for um cristão zeloso, sempre manterá seu interesse na causa de Deus. Seu entusiasmo exercerá poderosa influência sobre as outras pessoas (Atos 18:25-28)15.
Se você aceitar a Cristo como seu Salvador pessoal, você desejará ter o privilégio de servi-Lo14.
Ou seja, você encontra seu coração “movido com amor sem limites e gratidão adoradora”.
Como você pôde ver, o amor transformador de Cristo ficou evidente na transformação de João.
De discípulo mal-humorado, tornou-se um “poderoso pregador”. Ele era “fervoroso” e “sério”15.
7) Jesus pode ser seu melhor amigo.
Você já ignorou algum amigo seu ao conhecer uma nova pessoa? Como você se sentiu?
Infelizmente, “é essa a maneira que tratamos a Jesus”, admite White. “Esquecemos que Ele é nosso companheiro. Conversamos e nunca mencionamos Seu nome”16.
Agora, suponha que você tenha perdido uma família. Você se sentiu sozinho e sem esperança. Parecia que o mundo estava contra você. Você não podia suportar a miséria e queria acabar com sua vida.
No entanto, Deus atuou de alguma forma para lhe dar esperança. Ele usou pessoas para cuidar de você e lhe dar uma nova vida.
Sempre que você olha para trás nessa experiência, percebe que Deus nunca o deixou. De fato, Ele é “um amigo mais chegado do que um irmão” (Provérbios 18:24, NVI).
8) Leve o amor de Deus aonde você for.
João chamava a si mesmo de “o discípulo a quem Jesus amava”.
Ele não falava assim para se vangloriar. Em vez disso, foi a maneira que o apóstolo encontrou para refletir sobre o amor de Deus8.
Como Moisés e Jonas, ele testifica que Deus é “misericordioso”, “clemente” e “vagaroso em irar-se”. Ele também é “abundante em benignidade e fidelidade” (Êxodo 34:6-7; Jonas 4:2, NVI).
Além disso, Deus perdoa a iniqüidade e passa por cima das transgressões por você. Isto é, Ele não guarda Sua ira para sempre porque Ele “tem prazer em mostrar amor” (Miquéias 7:18, NVI).
Na verdade, o amor de Deus é mais do que suficiente para você se sustentar em tudo o que faz, onde quer que vá. Assim, você não pode deixar de manifestá-lo em palavras e ações.
9) Continue, não importa quão desafiadora a vida cristã possa ser.
Como uma montanha-russa, a vida cristã é cheia de altos e baixos. Você concorda?
Como discípulo e depois apóstolo, João também teve seus desafios.
Por exemplo, ele e Pedro foram presos pelos saduceus por ensinar sobre Jesus. Você pode confirmar esta informação em Atos 4:1-7.
Por causa disso, o Império Romano o condenou, colocando-o em óleo ardente e desafiando-o a beber veneno34.
Ainda assim, o apóstolo continuou pregando mesmo que isso o levasse para seu exílio em Patmos (Apocalipse 1:9).
No entanto, seu exílio acabou sendo uma bênção . Lá, ele estava sozinho com Deus e a natureza. Ele aprendeu sobre os “eventos que ocorreriam nas cenas finais da história desta terra”17.
Qual foi a lição aqui?
Deuteronômio 31:6 (NVI) diz: “Seja forte e corajoso”. Não tenha medo ou pavor. Você pode ter certeza de que “o Senhor seu Deus… vai com você” e “não o deixará [nem] o abandonará”.
Da mesma forma, Hebreus 12:1-2 (NVI) o encoraja a correr “com perseverança a corrida” que está diante de você. Enquanto estiver na jornada, você pode se encontrar com “os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé”. Que você se lembre de como Ele “suportou a cruz”.
Em qualquer provação da vida, lembre-se de que “Deus é nosso refúgio e fortaleza”. Ele é “socorro bem presente na angústia” (Salmo 46:1-3, NVI).
Finalmente, não tenha medo. O Senhor estabelece seus passos e o sustenta em Suas mãos quando você cai (Salmo 37:23-24).
10) Você precisa de um renascimento espiritual para entrar no reino de Deus.
“O amor de João por seu Mestre não era uma mera amizade humana”18. Em vez disso, “foi o amor de um pecador arrependido”.
Ele sentiu o poder redentor do precioso sangue de Cristo. Menos que você nasça de novo, você não pode ver o reino de Deus. Este renascimento é por meio do batismo da “água e do Espírito” (João 3:3-5, NVI).
Com isso, você se torna “uma nova criação” em Cristo (2 Coríntios 5:17, NVI). “As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!”
Pensamentos finais
Na verdade, você sempre merece uma segunda chance. Não importa o quão pecador e teimoso você se considere, Deus vê através de sua alma.
É verdade que Ele vê em você potencial para mudar. Isto é, se você permitir que Ele habite em você por meio da operação do Espírito Santo (2 Coríntios 3:18).
João já foi considerado um “filho do trovão”. Além disso, ao invocar que descesse fogo do céu, você pode compará-lo tanto ao “filho do trovão” quanto ao “filho do fogo”. Você viu como ele era impaciente, intolerante e furioso, como seu irmão, Tiago.
No entanto, você viu como Deus trabalhou por meio desse discípulo temperamental. O amor de Jesus era um fogo consumidor que derreteu seu orgulho.
No final, João se tornou um humilde servo de Deus. Ele se tornou um apóstolo do amor, pronto e firme para defender a verdade de Deus. Como você aprendeu, isso lhe custou o martírio e o exílio (Apocalipse 1:9).
Como João, você está pronto para deixar que Deus lhe transforme à Sua semelhança? Você está disposto a deixar de lado o fogo em seu coração? Você permitirá que o fogo consumidor de Jesus refine seu caráter?
Para saber mais sobre João, assine Heroes: O Jogo da Bíblia, leia sua história em nossa página do herois, encontre-o em nosso curso de estudo bíblico e baixe nosso jogo no Google Play e na App Store.
- Oakman, em Deni Rene no YouTube, 2017 [↩]
- Ellen White, Santificação, 70.1 [↩]
- Wilson, 2020 [↩] [↩] [↩]
- Early Christian Writings, 2021 [↩] [↩]
- Ellen White, Atos dos Apóstolos, 395 [↩] [↩]
- Francis Nichol, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, volume 5, 595.17—tradução livre da citação [↩]
- Francis Nichol, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, volume 5, 930.17—tradução livre da citação [↩]
- Fong, 2016 [↩] [↩]
- Kibble, 2021 [↩]
- Armstrong, 2010 [↩]
- Jimmy Long, 2014 [↩]
- Ellen White, Atos dos Apóstolos, 388 [↩]
- Ellen White, Atos dos Apóstolos, 376 [↩]
- Ellen White, Serviço Cristão, 212 [↩] [↩]
- Francis Nichol, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, volume 6, 621.11—tradução livre da citação [↩] [↩]
- Ellen White, Nossa Alta Vocação, 114 [↩]
- Ellen White, Atos dos Apóstolos, 396 [↩]
- Ellen White, Santificação, 53.3 [↩]