Sacrifício de sangue: exemplos, tipos e o que  faz por nós

O que é sacrifício de sangue na Bíblia? Para que serve?

Neste blog, você aprenderá o seguinte:

• Definição de sacrifício de sangue
• 4 casos em que foi realizado no Antigo Testamento
• 4 de seus tipos
• Seu cumprimento final
• Suas 3 consequências

O que é sacrifício de sangue?

Vamos primeiro definir sacrifício.

O Dicionário Merriam-Webster define sacrifício como um ato de oferenda a uma divindade. Também significa a destruição ou rendição de algo em prol de outra coisa.

Mas, em um aspecto mais teológico, é uma instituição divina que Deus designou como um modo no qual um homem culpado Lhe oferece uma adoração aceitável¹.

Mais especificamente, o sacrifício é um ritual de abate de animais e processamento de seus corpos como oferenda a uma força sobrenatural².

Em alguns casos, alimentos, bebidas e até seres humanos são usados como sacrifício.

Agora, vamos nos concentrar no sacrifício de sangue.

Considerando essas definições, entendemos que o sacrifício de sangue é um sacrifício que envolve derramamento de sangue.

Por que sangue?

Bem, o sangue é um ingrediente chave para trazer a expiação no sistema bíblico³.

“De fato, segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não há perdão” (Hebreus 9:22, NVI).

Vindo de animais prescritos por Deus, como ovelhas, cabras e pássaros, que discutiremos mais adiante, esse sangue é oferecido no lugar do pecador para redimi-lo de seus pecados.

Isso faz sentido?

Agora, vamos ver como isso foi praticado na Bíblia.

4 exemplos de sacrifício de sangue no Antigo Testamento

1) O sacrifício de animais de Abel

Você conhece Abel, um dos filhos de Adão e Eva e irmão de Caim (Gênesis 4:1-2)?

Abel era pastor enquanto Caim era lavrador.

Então, quando Deus pediu que eles Lhe oferecessem sacrifício, o primeiro deu o primogênito de seu rebanho e suas porções de gordura enquanto o segundo ofereceu frutas (versos 3-4).

Quem você acha que fez o certo?

Bem, Deus favoreceu Abel por sua oferta, o que irritou Caim (versos 4-5).

“Por que você está furioso? Por que se transtornou o seu rosto? Se você fizer o bem, não será aceito?” Deus perguntou a ele (versos 6-7, NVI).

O que tornou o sacrifício de Abel melhor que o de Caim?

O sacrifício de Abel mostrou que ele era humilde o suficiente para se reconhecer como pecador. E ele acreditava que, por meio do sangue do animal, Deus o redimiria do pecado⁴.

Por outro lado, o que tornou a oferta de Caim ofensiva a Deus foi sua falta de submissão e obediência à ordenança de Sua designação⁴.

Falta de submissão e obediência?

Sim, porque Deus instruiu cada um deles a oferecer um animal, não frutas e legumes, embora também fossem um sacrifício aceitável.

No entanto, Caim pensou que sua oferta era mais nobre e não tão humilhante quanto a oferta de sangue de animais, que mostrava dependência de outro, expressando assim sua própria fraqueza e pecaminosidade⁵.

2) O sacrifício de animais de Noé

Você se lembra da história do dilúvio mundial na época de Noé?

Ele e sua família permaneceram na arca e sobreviveram ao dilúvio por 150 dias (Gênesis 7:24). E eles esperaram mais alguns meses para que as águas baixassem completamente.

No segundo mês do ano seguinte, a terra tinha secado completamente (verso 14 do capítulo 8). Só então Deus disse a Noé e sua família para saírem da arca.

Então, Noé construiu um altar, pegando alguns dos animais e pássaros limpos, e sacrificando holocaustos (verso 20).

Deus sentiu seu aroma e disse: “Nunca mais amaldiçoarei a terra por causa do homem, pois o seu coração é inteiramente inclinado para o mal desde a infância. E nunca mais destruirei todos os seres vivos como fiz desta vez” (verso 21, NVI).

3) Sacrifício de sangue no Egito

Lembra-se das 10 pragas que Deus enviou a todo o Egito no tempo de Moisés?

A água se transformou em sangue. Então, vieram rãs, mosquitos, moscas, peste no gado, furúnculos, granizo, gafanhotos e escuridão. E a última foi a morte de todos os primogênitos (Êxodo 7–11).

Mas para que o “anjo destruidor” não ferisse as casas dos israelitas, Deus pediu a cada família que sacrificasse um cordeiro sem defeito (versos 3 e 5 do capítulo 12).

Sem defeito?

Sim. Visto que o cordeiro servia como substituto dos filhos, deveria ser inocente, sem culpa ou sem pecado⁶.

Com isso, eles tinham que cuidar de suas ofertas até o 14 dia do mês. Naquele dia, eles deveriam abatê-los ao entardecer (Êxodo 12:6).

Depois disso, eles tinham que pegar um pouco do sangue e aspergi-lo nas laterais e no topo dos batentes das portas de suas casas, onde comeriam os cordeiros (verso 7).

E é verdade que, quando a praga atingiu os primogênitos dos egípcios, ela não atingiu as casas dos israelitas (versos 12-13).

Que privilégio dos Israelitas!

4) Sacrifício de animais no tabernáculo

Avanço rápido para o tempo em que os israelitas foram libertos do Egito.

Eles cruzaram o Mar Vermelho (Êxodo 14), viajaram muito e permaneceram no deserto.

Lá, Deus instruiu Moisés a dizer aos israelitas que trouxessem uma oferta a Ele (versos 1-2 do capítulo 25).

Então, eles tiveram que construir um tabernáculo com seus móveis de acordo com o padrão que Ele lhes mostraria (versos 8-9).

Como era este tabernáculo?

Imagine uma grande tenda dentro de um espaço aberto ou o que chamavam de quadra. A tenda foi dividida em 2 partes—o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo (Êxodo 26:33).

Dentro do Lugar Santíssimo estava a arca da aliança, contendo os Dez Mandamentos (verso 34).

Por outro lado, dentro do Lugar Santo estavam os seguintes elementos (capítulos 25 e 30):

• Mesa dos pães da proposição – simbolizando Jesus como o Pão da Vida
• Candelabro – simbolizando Jesus como a Luz do Mundo
• Altar de incenso – onde Aaron foi instruído a queimar incenso como uma oferta regular a Deus

Fora da tenda, ainda dentro do pátio, estavam os seguintes elementos (Êxodo 30; Levítico 1):

• Lavabo – bacia para lavar mãos e pés antes de entrar na tenda de reunião
• Altar de holocausto – onde alguém que cometeu pecado oferecia um sacrifício animal

Agora, vamos nos concentrar no sacrifício de animais.

Se fosse um touro, ovelha ou cabra, Deus exigia que fosse “um macho sem defeito” (Levítico 1:1-4, NVI).

Deveria ser morto e o sangue deveria ser jogado contra as laterais do altar. Em seguida, seria cortado em pedaços, as pernas lavadas com água e totalmente queimadas (versos 5-13).

Se fosse um pássaro, Deus preferia “uma rolinha ou um pombinho” (verso 14, NVI).

Depois de retirada a cabeça, deve ser queimado no altar com o sangue escorrido na lateral. O papo e as penas também deveriam ser removidos (versos 15-16).

Depois disso, seria rasgado pelas asas, mas não completamente cortado. Por fim, seria queimado como um sacrifício (verso 17).

4 tipos de sacrifício de sangue

Nem todos os sacrifícios envolvem derramamento de sangue.

Primícias, dízimos, oferta de carne, oferta de bebida, incenso, entre outros, também são considerados sacrifícios na Bíblia¹.

Um exemplo disso foi o sacrifício de comida oferecido por Caim (Gênesis 4), que discutimos anteriormente.

Outro exemplo é aquele apresentado em Êxodo 34:26 (NVI) diz: “Traga o melhor dos primeiros frutos da terra ao santuário do Senhor, o seu Deus. Não cozinhe o cabrito no leite da própria mãe.”

Ainda assim, outro exemplo está em Números 28:7 (NVI): “Derramem a oferta de bebida para o Senhor no Lugar Santo.”

Mas como este artigo se concentra no sacrifício de sangue, o sacrifício mais comum no sistema levítico, vamos explorar 4 de seus tipos:

1) Holocausto

Como você viu como os israelitas faziam isso no tabernáculo, um animal estava sendo morto, limpo, cortado em pedaços e queimado no altar (Levítico 1).

Esse foi um exemplo de holocausto. Mas o que era basicamente?

Sacrifício queimado ou oferta queimada vem do termo hebraico olah e da raiz alah, que significa subir ou ascender³.

Todo o sacrifício ascendeu a Deus do altar, ilustrando a abordagem e súplica do céu do indivíduo.

Como essa oferta era voluntária, era um tipo de sacrifício de compromisso, uma expressão da devoção livre e profunda do ofertante a Deus.

Além disso, isto foi dado com integridade, mas somente quando o coração da pessoa que ofereceu o sacrifício estava correto diante de Deus. Caso contrário, isso se tornaria um ato de engano e hipocrisia.

Resumindo, um holocausto é um sacrifício sendo queimado como uma oferta voluntária a Deus.

2) Oferta de paz

Em Êxodo 20:24 (NVI), Deus instruiu os israelitas a fazer um altar e “sacrificar sobre ele [seus] holocaustos e…ofertas pacíficas.”

A partir dessa passagem, podemos ver que a oferta pacífica era diferente do holocausto⁷.

Isso mesmo. Uma oferta pacífica servia como uma expressão de ação de graças, um voto ou contrato e uma oferta voluntária⁸.

Por esse motivo, às vezes, também era chamado de oferta de agradecimento, oferta votiva ou oferta voluntária⁹.

A oferta pacífica era a única em que o povo podia comer a carne. E, ao contrário da Páscoa, não era celebrada uma vez, mas em qualquer época do ano⁷.

Assim como o holocausto, os animais para as ofertas pacíficas eram escolhidos do rebanho. Eles deveriam ser sem defeito porque nenhum animal deformado poderia representar adequadamente o Príncipe da Paz⁸.

Depois disso, a pessoa que faz o sacrifício deve impor as mãos sobre a cabeça do animal e depois matá-lo¹⁰.

Então, ele tinha que separar a gordura dos diferentes órgãos do corpo, e o sacerdote a queimava no altar dos holocaustos.

Agora, concluímos que uma oferta pacífica é um sacrifício voluntário de ação de graças a Deus.

3) Oferta pelo pecado

Levítico 12: 6 (NVI) menciona: “E quando os dias de sua purificação forem concluídos … ela trará ao sacerdote … um cordeiro de um ano para o holocausto e um pombinho ou uma rolinha como oferta pelo pecado.”

Então, fica claro que uma oferta pelo pecado é outro tipo de sacrifício diferente dos dois sacrifícios anteriores que acabamos de discutir.

Servia para quê?

Bem, “se for alguém da comunidade que pecar sem intenção, fazendo o que é proibido em qualquer dos mandamentos do Senhor, o seu Deus, será culpado. Quando o conscientizarem do seu pecado, trará como oferta pelo pecado que cometeu uma cabra sem defeito” (versos 27-28 do capítulo 4, NVI).

Indo mais fundo, uma oferta pelo pecado é projetada para propiciar a Deus, satisfazer Sua justiça e perdoar a ofensa pela qual foi oferecida¹¹.

Simplificando, esta oferta estava sendo feita para expiar os pecados de alguém.

Agora, como era feito?

Realizado no mesmo local onde o holocausto estava sendo abatido, o sacerdote que oferecia o sacrifício pelo pecado deveria comê-lo no pátio do tabernáculo (Levítico 6:25-26).

E você acreditaria que qualquer homem da família do sacerdote também poderia comê-lo (versos 28-29)?

Sim, mas havia uma isenção para isso. Uma oferta pelo pecado cujo sangue foi trazido para fazer expiação no Lugar Santo “não deve ser comida.” Em vez disso, “deve ser queimado” (verso 30, NVI).

Atente para os detalhes. Agora entendemos que uma oferta pelo pecado é um sacrifício oferecido a Deus por uma pessoa que cometeu pecado sem querer, buscando perdão.

4) Oferta de transgressão

A oferta pela culpa foi mencionada em Levítico 5:6 (KJA), que afirma: “Trazer perante o Eterno, o SENHOR, um animal, como sacrifício para tirar a culpa do pecado que cometeu.”

Mas espere, esse sacrifício era semelhante à oferta pelo pecado? Pecado é sinônimo de transgressão, certo?

Bem, a oferta pela culpa era em si uma oferta pelo pecado¹².

Foi oferecido especialmente pelos pecados nas coisas sagradas do Senhor, como quando uma pessoa transgrediu por não seguir as instruções de Deus em relação às coisas sagradas.

Seja qual for o seu pecado, a pessoa que o cometeu deveria trazer um carneiro como oferta¹³.

Mas enquanto a oferta pela culpa estava sendo disposta da mesma forma que a oferta pelo pecado comum, ela diferia porque o sangue era aspergido ao redor sobre o altar em vez de tocar os chifres com o sangue como na oferta pelo pecado.

Além disso, era mais usado para representar os pecados da pessoa que o oferecia do que do público¹⁴.

Por esta razão, a oferta pelo pecado também era conhecida como oferta pela culpa⁹.

Agora, vamos falar sobre como funcionam as regras de restituição.

Se o pecado foi contra as coisas sagradas do Senhor, a restituição seria feita ao sacerdote sendo o representante de Deus¹⁵.

Se o pecado fosse contra outra pessoa que já havia morrido, a restituição deveria ser feita a seu parente. Mas se não houvesse parente, a restituição deveria ser feita a Deus.

Para concluir tudo isso, uma oferta pela culpa também é uma oferta pelo pecado, mas difere na maneira como é realizada.

O cumprimento do sacrifício de sangue cerimonial

Tendo aprendido sobre os sacrifícios cerimoniais, não é impressionante saber quanto estava em jogo sempre que uma pessoa pecava nos tempos do Antigo Testamento?

Você consegue se imaginar vivendo naqueles tempos?

A boa notícia é a de que não temos que fazer o mesmo nos dias de hoje. Mas e se ainda tivermos que fazer?

Bem, “O Filho de Deus havia morrido como [nosso] sacrifício, e havia subido ao Céu para permanecer como [nosso] Advogado perante o Pai”¹⁶.

Pelo arrependimento e pela fé, fomos libertos da condenação do pecado. E pela graça de Cristo, fomos “capacitados doravante para obedecer à lei de Deus.”

Por causa desse grande cumprimento, o serviço sacrificial está terminado. O sacerdócio terreno cessou, mas olhamos para Jesus, o Ministro da nova aliança, e o poder de Seu sangue redentor¹⁷.

Os sacrifícios em si mesmos não tinham valor nem eficácia. Eles eram apenas a sombra das coisas boas por vir, apontando-nos para a vinda do grande Sumo Sacerdote¹.

Os sacrifícios pertenciam apenas a um curto tempo. Mas estes passaram quando o Sacrifício final aperfeiçoou para sempre os que são santificados.

Como tal, Deus não comanda mais a ação simbólica da adoração. Em vez disso, Ele quer que todo o nosso ser seja apresentado a Ele³.

Portanto, Jesus foi o cumprimento de todos os sacrifícios cerimoniais. Logo, não precisamos mais matar e sacrificar animais quando confessamos nossos pecados, oferecemos ações de graças ou fazemos um voto a Deus.

O que o sacrifício de Jesus faz por nós?

1) Ele nos justifica.

Lemos em Romanos 3:24-25 (NVI) que “sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça.”

Por meio do sacrifício expiatório de Jesus, fomos justificados. E olhamos para Ele como nossa única Esperança e Libertador¹⁸.

Justificado por Cristo? O que isso significa?

Significa que Deus perdoa o castigo que merecemos por causa do pecado. Ele nos aceita, embora seja justo e não tenha pecado¹⁹.

No entanto, Ele nos recebe em Seu favor divino e nos trata como se fôssemos justos.

Também vale a pena mencionar que Jesus “apareceu uma vez por todas no fim dos tempos, para aniquilar o pecado mediante o sacrifício de si mesmo” (Hebreus 9:26, NVI).

“Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo” (1 João 2:2, NVT).

Com isso, fomos redimidos do pecado. Recebemos uma segunda chance de viver uma vida santa e somos levados ao favor do céu em comunhão com o Pai e o Filho.

2) Ele nos santifica.

Como os animais cujo sangue era trazido pelo sumo sacerdote ao santuário e queimado como sacrifício pelo pecado, “assim também Jesus padeceu fora da porta, a fim de santificar o povo pelo seu próprio sangue” (Hebreus 13:12, NVI).

De fato, “fomos santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo uma vez por todas” (verso 10 do capítulo 10, NVI). Como tal, “quanto mais seremos salvos de [Sua] ira por Ele!” (Romanos 5:9, NVI).

Com isso, ser santificado pelo sangue de Jesus é ser santificado e separado pelo Seu Espírito. Vem depois da justificação.

3) Ele nos reconcilia com Deus.

Jesus padeceu “o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus, sendo morto na carne, mas vivificado no Espírito” (1 Pedro 3:18, NVT).

O pecado nos separou de Deus. Isso nos impediu de nos aproximar de Sua presença pessoalmente. Mas o sacrifício de Jesus tornou possível para nós termos comunhão com Ele novamente porque Ele reconciliou o mundo Consigo mesmo²⁰.

Que benção saber que o próprio Jesus preparou o caminho para nos reunirmos com Ele!

Embora não mereçamos nos reconciliar com Ele por causa do nosso pecado, Seu sacrifício quebrou as barreiras a nosso favor.

Nós queremos ouvir de você

O que você aprendeu sobre o sacrifício de sangue e seu grande cumprimento em Jesus Cristo?

Adoraríamos ouvir suas ideias abaixo.

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1. M. G. Easton, Illustrated Bible Dictionary and Treasury of Biblical History, Biography, Geography, Doctrine, and Literature [↩] [↩] [↩]
2. Oxford Bibliographies [↩]
3. Douglas Mangum, The Lexham Bible Dictionary, 2016 [↩] [↩] [↩]
4. Ellen White, Confrontation, 23.1 [↩] [↩]
5. Ellen White, Confrontation, 23.2 [↩]
6. Ellen White, Patriarcas e Profetas, 274.1 [↩]
7. Ellen White, The Cross and Its Shadow, 154.1 [↩] [↩]
8. Ellen White, The Cross and Its Shadow, 154.2 [↩] [↩]
9. James Hastings et al., Dictionary of the Bible, 1909 [↩] [↩]
10. Ellen White, The Cross and Its Shadow, 154.4 [↩]
11. Alan Cairns, Dictionary of Theological Terms, 2002 [↩]
12. Ellen White, The Cross and Its Shadow, 143.1 [↩]
13. Ellen White, The Cross and Its Shadow, 143.2 [↩]
14. Ellen White, The Cross and Its Shadow, 143.3 [↩]
15. Ellen White, The Cross and Its Shadow, 144.1 [↩]
16. Ellen White, Atos dos Apóstolos, 274 [↩]
17. Ellen White, Cristo em Seu Santuário, 2013 [↩]
18. Ellen White, Mensagens Escolhidas, volume 3, 192.1 [↩]
19. Ellen White, Mensagens Escolhidas, volume 3, 191.2 [↩]
20. Ellen White, With God at Dawn, 53.3 [↩]