Você já passou por uma situação avassaladora na vida? Aquela em que tudo o que resta a dizer é: “quando Deus vai aparecer? Ele se foi?”
Daniel com certeza passou. Não só era avassaladora , mas estava além da vida e da morte. Imagine ter uma festa do pijama em uma cova de leões!
Mas em vez de perguntar onde está Deus, Daniel orou de outra forma. Na verdade, ele era conhecido na Bíblia como um “homem de oração”.
Neste artigo, vamos aprender a orar como Daniel e descobrir seus 5 segredos para transformar a vida de oração.
Vamos lá!
1. A oração é uma conversa
Imagine isto: Deus está em seu quarto sentado em uma cadeira. Como você vai falar com Ele?
Daniel fez suas orações mais como uma conversa com Deus. Quando falamos com alguém, trocamos informações e ideias. Por “troca”, entenda-se que uma coisa é dada e outra é tomada. Na comunicação, “falar” é o dado, enquanto “ouvir” é o tomado.
E, às vezes, tendemos a esquecer a parte do “ouvir”.
A oração pretende ser um momento em que nos achegamos a Deus e trocamos palavras com Ele. Oferecemos a Ele nossa adoração, confissão, gratidão e petições, mas então devemos ouvir o que Ele tem a nos dizer.
Suponha que seu cônjuge ou melhor amigo acabou de falar com você por 30 minutos, abriu o coração para você, pediu ajuda ou orientação em uma situação e depois foi embora e não deixou você responder.
É meio estranho, não é?
Segundo a Bíblia, quando Daniel foi exilado na Babilônia, ele sempre orava e conversava com Deus.
Daniel 6:11 (NVI) diz: “Então aqueles homens foram investigar e encontraram Daniel orando, pedindo ajuda a Deus.”
Quando ele orava, levava longas horas a ponto de as pessoas o notarem. Certamente, suas orações não eram uma conversa unilateral, eram?
Quando orarmos, pensemos em ter uma conversa com Deus. Uma conversa que inclui ouvir.
Daniel poderia ter ficado nervoso quando estava na cova dos leões. Mas, porque ele ouviu as garantias de Deus, ele estava confiante de que Deus estava com ele.
É importante para nós ouvirmos a Deus também.
Precisamos acreditar na oração e acreditar que Deus falará conosco. Assim como Ele fez com Daniel.
2. A oração é uma manifestação das promessas de Deus
Quando oramos, deixamos de lado nossas frustrações e problemas e esperamos que Deus os resolva. Embora devamos orar por isso, não deve ser a única razão.
Ao lançar todos os nossos cuidados aos pés de Deus, devemos também manifestar e recordar Suas promessas em nossas vidas.
Daniel 9:4 (NVI) diz: “Orei ao Senhor, o meu Deus, e confessei: Ó Senhor, Deus grande e temível, que manténs a tua aliança de amor com todos aqueles que te amam e obedecem aos teus mandamentos.”
Depois de confessar tudo a Deus, Daniel imediatamente assegurou-se de que “Deus guarda a sua aliança e a sua misericórdia para com aqueles que o amam”.
Assim como Daniel, além de esperar que Deus resolva nossos problemas, devemos também fazer parte ativa na manifestação de Suas promessas.
Pense desta forma. Você pediu algo online. Enquanto espera a chegada, você verifica constantemente o paradeiro do seu pacote esperado. Essa é uma forma de manifestação. Você não sabe quando ele chegará, mas você se tranquiliza continuamente ao monitorá-lo.
Sabemos que Deus responderá às nossas orações. Mas também devemos nos assegurar de Suas promessas de que Ele as cumprirá em Seu próprio tempo perfeito.
3. A oração é uma forma de adoração
Quando oramos, às vezes pensamos que basta pedir a Deus que nos ajude.
Mas Daniel passou seu tempo a sós com Deus através do louvor.
Daniel foi:
- Um cativo
- Muito jovem quando foi exilado
- Servido de comida que não era de sua escolha
- Colocado na cova dos leões por uma noite
- Testado para trair seu Deus
Mas, em que consistiam suas orações?
Daniel 2:20-23 (NIV) revelou a oração de Daniel cheia de louvor. Diz,
“Louvado seja o nome de Deus para todo o sempre; a sabedoria e o poder a ele pertencem.
Ele muda as épocas e as estações; destrona reis e os estabelece. Dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos que sabem discernir.
Revela coisas profundas e ocultas; conhece o que jaz nas trevas, e a luz habita com ele. Eu te agradeço e te louvo, ó Deus dos meus antepassados; tu me deste sabedoria e poder, e me revelaste o que te pedimos, revelaste-nos o sonho do rei”.
Diante da adversidade, Daniel escolheu louvar a Deus em suas orações.
4. A oração é um privilégio
Às vezes, pensamos que nossos outros trabalhos pedem mais nossa atenção. Para a maioria das pessoas, é mais divertido riscar as coisas de uma lista de tarefas do que orar.
Mas para Daniel, orar era um privilégio.
Daniel 6:10 (NIV) afirma: “Quando Daniel soube que o decreto tinha sido publicado, foi para casa, para o seu quarto, no andar de cima, onde as janelas davam para Jerusalém e ali fez o que costumava fazer: três vezes por dia ele se ajoelhava e orava, agradecendo ao seu Deus, como havia feito anteriormente. “
Daniel levou a oração a sério a ponto de estar disposto a ser visto pelos outros. Ele fez isso porque queria compartilhar o prazer de ter esse “privilégio” que todos podem experimentar.
A oração às vezes pode parecer uma tarefa árdua. Oramos porque é exigido de nós. Mas, na verdade, a oração é um dom — uma oportunidade de cultivar nosso relacionamento com Deus.
5. A oração é um propósito
Quando Daniel foi levado para o exílio, o rei tentou disfarçar sua identidade dando-lhe um novo nome.
Daniel entendeu que Deus o criou e o tornou especial. Ele entendeu que sua identidade não estava nos caminhos dos deuses babilônicos, mas em quem Deus o criou para ser.
É por isso que ele fez com que todos soubessem que ele era um homem de oração. Ele corajosamente abriu suas janelas quando orou e mostrou a eles que suas orações não eram curtas. Essas orações não eram aquelas típicas conversas unilaterais. Ele mostrou às pessoas que não se sentia obrigado a orar. Ele se certificou de que suas orações fossem mais de louvor do que de pedido.
Com tudo isso, Daniel mostrou em toda a Babilônia que a oração fez dele quem ele era. E que ele não orou a nenhuma imagem esculpida e dourada, mas a Deus que criou tudo. Que grande propósito!
Ore como Daniel
Podemos não estar em uma situação literal de “cova dos leões” como Daniel. Mas também não precisamos de uma para orar e buscar a orientação de Deus. Na verdade, em qualquer situação em que nos encontremos agora, é melhor orarmos.
Daniel tinha uma vida de oração significativa porque, para ele, a oração era:
- Conversação
- Manifestação da promessa de Deus
- Forma de louvor
- Privilégio
- Propósito
Que você encontre alegria em orar ao enfrentar as bênçãos e as provações em sua caminhada diária com Deus. Interessado em saber mais sobre Daniel? Assista a esse vídeo!